esquecia-me de ser peixe
como tinha prometido aos teus olhos
pisar, então, todas as fronteiras
o diabo à solta em todas as frentes
entrar e sair de poços e rios,
águas, bentas.
beber. demais.
transfigurar-me, ser nenhum dos lados
piqueniques de migalhas, luar
e sede, sede,
sede
Só para dizer...
não sei como é que isto saiu a 25. hoje é hoje, é 26, certo? alguém que me explique!!!
teclado por ~pi, em 26 setembro, 2006
sede de te beber nestas migalhas que saem de um poço de palavras.
também tenho.
teclado por Elipse, em 26 setembro, 2006
o que está antes e o que está depois, são um e o mesmo...
teclado por Anónimo, em 27 setembro, 2006
Luci, explica-se porque talvez tivesses gravado alguma coisa do post no dia anterior, não?...
...toda essa sede só pode ser de infinito e se não há fome que não dê em fartura, não há sede que não dê...em quê? em quê?...
teclado por Anónimo, em 27 setembro, 2006
Seguramente...
Não é sede, não é sede, não é sede...
Talvez procura, procura, procura sem o sentido do encontro...
Provável inquietude?...
As respostas têm o peso do pensamento do filosofo: "Pensar é restringir-se a um só pensamento...".
teclado por Anónimo, em 28 setembro, 2006
pensar é um vício
tortura
tontura limitadora
difícil é o constante desafio de parar o pensamento
libertar
sentir
dar espaço abrir luz
ampliar
o SER
também em sede habita SER...
teclado por ~pi, em 28 setembro, 2006
vou imprimir, só posso imprimir, e acrescentar página aos poemas que ando a ler
bj
teclado por Paulo Alexandre Jorge, em 28 setembro, 2006
CHEIRAVA a flores e pinho, SENTIA ainda a tua ausência nos pomares, MASTIGAVA restos bolsados de sentidos, madressilva, papoilas
A PESAR do outono
teclado por Anónimo, em 28 setembro, 2006
demasiado minúsculo para imprimir,
e sim, mais vale mesmo um café, um chá, às vezes, dizer de não sei quê, contarmos as histórias das nossas vidas e recolher os restos dos frutos e das flores
e permanecer, muito para além do outono
teclado por ~pi, em 29 setembro, 2006
Enviar um comentário
<< Voltar ao blog