Palavras em espera??? Elas não esperam nada, são simples instrumentos de comunicação. Eu, sim, espero ver o sentido das palavras pronunciadas... Vazio de esquemas de sobrevivência...
as palavras não são "simples", nem são "instrumentos", são pontes de partida e pontes de chegada e sonhos e sons e ecos e misturas de tudo isso,são ainda criadoras de sentido e "fontes de mal-entendidos"... é só escolher e é também um pouco através dessa escolha que vivemos
"Escuto o silêncio das palavras.O seu silêncio suspenso dos gestos com que elas desenham cada objecto, cada pessoa,ou as próprias ideias que delas dependem. Por vezes, porém, as palavras são o seu próprio silêncio. Nascem de uma espera, de um instante de atenção, da súbita fixidez dos olhos amados, como se também houvesse coisas que não precisam de palavras para existir. É o caso deste sentimento que nasce entre um e outro ser, que apenas se adivinha enquanto todos falam, em volta, e que de súbito se confessa, traduzindo em breves palavras a sua silenciosa verdade." Este poema chama-se "o amor, dizes--me" e é do Nuno Júdice
Este é o convite dos participantes do Curso de Escrita Criativa da Escola de Escritores: Palavras e mais palavras! Tecladas com o prazer e a emoção da inspiração súbita e inesperada.
Só para dizer...
Palavras em espera??? Elas não esperam nada, são simples instrumentos de comunicação. Eu, sim, espero ver o sentido das palavras pronunciadas... Vazio de esquemas de sobrevivência...
teclado por Anónimo, em 17 setembro, 2006
as palavras não são "simples", nem são "instrumentos", são pontes de partida e pontes de chegada e sonhos e sons e ecos e misturas de tudo isso,são ainda criadoras de sentido e "fontes de mal-entendidos"... é só escolher e é também um pouco através dessa escolha que vivemos
teclado por ~pi, em 17 setembro, 2006
"Escuto o silêncio das palavras.O seu silêncio
suspenso dos gestos com que elas desenham
cada objecto, cada pessoa,ou as próprias ideias
que delas dependem. Por vezes, porém, as
palavras são o seu próprio silêncio. Nascem
de uma espera, de um instante de atenção, da
súbita fixidez dos olhos amados, como se
também houvesse coisas que não precisam de
palavras para existir. É o caso deste sentimento
que nasce entre um e outro ser, que apenas
se adivinha enquanto todos falam, em volta,
e que de súbito se confessa, traduzindo em
breves palavras a sua silenciosa verdade."
Este poema chama-se "o amor, dizes--me" e é do Nuno Júdice
teclado por ~pi, em 17 setembro, 2006
...agradeço e retribuo a visita
...um beijinho
teclado por lobices, em 17 setembro, 2006
passagens...
de passarem aves
rastos
nós.
apareces quando puderes?
abraço
teclado por Anónimo, em 18 setembro, 2006
ou... à espera das palavras.
(com pouco tempo para escrever e para te ler... daqui a dias estarei em forma)
beijo.
teclado por Elipse, em 20 setembro, 2006
Tu estás em forma, apenas "noutra" forma...Abraço,Elipse!
teclado por ~pi, em 24 setembro, 2006
Que esperamos quando, aparentemente, NADA esperamos??? Será que esperamos TUDO?
teclado por Anónimo, em 25 setembro, 2006
E
espero palavras
eu,
sub stância
causa-efeito
breves e gastas
ful minantes
in condicionais...
teclado por Anónimo, em 25 setembro, 2006
Haveríamos de passar por estas ciladas, armadilhas, repetições... todos nós?
quantas vezes?
teclado por Anónimo, em 28 setembro, 2006
às vezes é esse o caminho, às vezes longo e cansativo
até um dia...
e nada sendo incondicional, vamos pagando o preço de avançar: sôfregos, às vezes trôpegos...
teclado por ~pi, em 28 setembro, 2006
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