Sombrio
Não consigo ver o mar
tapas-me a visão.
Quero ver as ondas
a espuma a espraiar-se
na areia molhada
calada.
Os meus olhos toldados
não vejo o que anda no céu,
pontos negros
que esvoaçam cantantes.
O horizonte sombrio,
as amarras travam-me os olhos
as traves cerram-me as pálpebras
Só vislumbro o azul
a perfurar as cinzas
a elevar-se longe.
Está cheio
demasiado habitado
para partir
resta-me ficar atrás de ti
a ver pouco a pouco
pouco a pouco
pouco a pouco
há pouco...
(foto:David Melo)
Só para dizer...
Mais uma vez a poesia corre pela folha em direcção à tua escrita... Bjs
teclado por fairybondage, em 22 setembro, 2006
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