TRANGO É TANGO COM ÉRRE.
as patas andam-me desorientadas subindo as pernas
em movimento em sentido impulsionam em direcção o meu carregar das migalhas
como formiga
que é filha de deus
como migalha
que é filha apara de deus
ando distraído, é o que é, como deus filho de um piquenique em final de tarde
ou um escaravelho
tenho escrito pouco
ou um bicho-de-não-conta-que-gostaria-de
beber ainda toda a água benta e rebentar em
significado
dois ou um
tamanha a sede ainda
{casa do ameal,coimbra.26setembro2006}
Só para dizer...
permita-me que use as suas palavras...
teclado por ~pi, em 26 setembro, 2006
...e lhes atribua um sentido igual, igualmente igual, estranhamente, no dia anterior, pois...
teclado por ~pi, em 27 setembro, 2006
nem sei de que desassossego te vem a inspiração, mas é uma vertiginosa fala a que escuto. a mesma sede.
abraço
teclado por Anónimo, em 27 setembro, 2006
hoje, por falar em assinaturas e heteronímias, talvez tenha mais sentido. esta, a do costume, surge, às vezes, quando a cumplicidade aumenta.
sou quem sabes
teclado por Anónimo, em 27 setembro, 2006
que fazer com a cumplicidade?, pergunta-me a pergunta. que nos traz até aqui, ao ecrã, à luz, ao membro exposto? se tudo se passasse debaixo de um véu continuaríamos a teclar? precisará o poema de respirar à janela aberta? gosto de vos escutar e, COMO DE COSTUME, raramente adivinho. gostaria de um café e conversa.
teclado por Paulo Alexandre Jorge, em 28 setembro, 2006
Há uma densidade desesperante no que escreves, algo como um exorcismo, um aflorar os limites. Abraço
teclado por Anónimo, em 04 outubro, 2006
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