COGNIÇÕES.
há um encaracolado de palavras num novelo que para pouco servirá para além do gato brincar.
elementar estrutura cognitiva tende a apontar:
não lhe encontro o fio: o seu corpo abre-se na mão e espreitando-o a questão mantém-se para lá do espanto:
o espasmo para onde vai o gozo para onde vem?
há mais de mil versos e a relatividade, com uma certa quantidade de lucidez, atira-os com os teus para longe do centro.
escrevemos todos num enorme livro uno?
nem todos, acreditem, fizeram fazem farão parte da história.
complexa estrutura cognitiva depois comenta:
faz o amor humilde; tem o teu simples orgasmo; brinca no seu pêlo novelo aos gatos na carpete.
não deve haver outra forma de regressar a casa nem de resolver por enquanto este texto.
[casadoameal.oliveiradohospital.coimbra.11deoutubrode2006]
Só para dizer...
nós temos absolutamente de tornar pública e publicada a palavra que dizemos. gosto muito do que escreves.
quero-te por perto, em coimbra ou na lua...
teclado por Anónimo, em 11 outubro, 2006
e então aprende-se a fazer o amor humilde,reduzi-lo até nada nem sequer o raio do texto ser demasiado cognitivo (? que quero dizer, afinal?) por ser tão demasiado entre-la(n)çado...
teclado por ~pi, em 11 outubro, 2006
Talvez a mistura de todo este texto pudesse, de facto, explodir e, na queda, tornar tudo mais claramente literário e por isso, mais claramente absoluto para os autores e relativo para o mundo...
teclado por Anónimo, em 12 outubro, 2006
Servir? O gato brincar parece ser uma missão, brincar por brincar, tenho um amigo que se ocupa, diz ele e eu acredito, cada vez mais a brincar com o gato perante o olhar avaliador da tia...
Que importa se serve?
Ao gato pouco importa o fio e, no entanto, porque pouco importa, acaba por encontrá-lo...
teclado por Anónimo, em 16 outubro, 2006
Enviar um comentário
<< Voltar ao blog