DESPERTADOR.
hoje perguntei a deus (não me contive não me contive): deus: comprando a revista também a folheias em direcção à página última na procura de saber novas do teu signo (de certeza robusto e belo e seguro como um touro ou um capricórnio)? já aconteceu ter-se enganado em mim a carta lançada, o semanal destino errado por adiamento ou antecipação: imagina que a morte era para ontem. e em ti? é que estou atento. todos os dias atento. (e tú?)
{casa de são dinis.porto.15deoutubrode2006}
Só para dizer...
pois, pouco mais faz sentido SENTIDO para além do signo, é o que sinto.
essa é, seguramente, a única parte do jornal que interessa a deus, é a que ele próprio ASSINA!
teclado por ~pi, em 15 outubro, 2006
Deus faz o signo, concordo, o signo e a chuva, entre outras coisas.
Fiquei contente por me saber entre os que têm um signo "robusto e belo e seguro", ou estás a inventar?...olha que eu acredito em tudo...
teclado por Anónimo, em 15 outubro, 2006
às questões que lhe coloco ainda não obtive resposta. aguardo (como deve ele aguardar por mim, deve haver a questão certa que não sei e não coloco - e então sim - ou talvez não). sentido como significado, significado como uma certa honestidade entre eu e eu, honestidade como uma espécie de caminho limpo e claro a tomar, uma direcção: do umbigo em consonância com o mundo, no mundo em consonância com o umbigo. quantas vezes sofremos, luci, porque insistimos em trajectos pouco significativos para nós? começar pelo fim, parecendo desleal, por vezes ajuda: perguntar: que quero ter, que pretendo ser? (ver a última página, onde os signos moram e destinam, saber o final da história). e acho, sinceramente, que o touro e o capricórnio são signos bonitos.
teclado por Anónimo, em 16 outubro, 2006
um destes dias, Paulo, havemos de ter direito, por exemplo, a ser comidos, devorados pelas palavras. dissolvidos, osmoseneizados(?) com as letras qualquer coisa assim, tudo em termos de não-som, de não-forma, talmente indizível...
isto não tem nada a ver com o que dizes aí, saber o final da história, só mesmo o teu amigo deus. talvez. através dos signos, pois claro! estarei atentíssima!!!
teclado por ~pi, em 16 outubro, 2006
Também começo o jornal pelo destino. Será igual para todos?
teclado por Anónimo, em 17 outubro, 2006
o engraçado da história, violeta, é que sabendo todos o fim chegamos-lhe por caminhos diversos. gosto de pensar que a morte é um acaso de todas as distracções: quando surgir que surja, como inevitável é o desejo e um beijo ao longo da vida ou uma imagem bonita que de certeza nos vai ocorrer (mesmo aos mais feios).
teclado por Anónimo, em 17 outubro, 2006
Enviar um comentário
<< Voltar ao blog