FORMAS BRUTAS
lentos círculos (dormíamos), desenhados pela sombra da águia cobreira.
rastejando, os mínimos passos agudizaram a caça (sem medo!).
nós gostámos do voo, do intervalo, enfeitando alguns dias com memórias discretas.
é belo o lugar do fim, onde os uivos das sirenes não chegam (ainda podemos).
dizem os filhos destes tempos (nunca lamentes) que pelas ruas de Nazaré,
vagueia,
em redemoinhos, o pó da aridez
que virá
Só para dizer...
de que nazaré escreves? conheço uma e imagino a outra, faltam-me ainda muitas. a primeira vez que lembro descida a esse sul, a estrada lançou-me à praia e à cegueira da luz; recordo ainda mulheres de negro e casas de claro.
bj
teclado por Anónimo, em 19 outubro, 2006
não vou à nazaré há que tempos!!!
por isso,
talvez,
estranho o pó da aridez,
e penso que é o preço da pausa: para enfeitar "alguns dias
com memórias discretas."
(que ás vezes são as que mais per-duram...)
beijo
teclado por ~pi, em 20 outubro, 2006
A caça agudizada pelo silêncio, o instinto e a beleza recuperados?
teclado por Anónimo, em 20 outubro, 2006
Ainda podemos, nunca lamentes, parece-me bem. Ambas!
teclado por Anónimo, em 21 outubro, 2006
falo de todas as Nazarés, no bordo atlântico ou a oriente, terra de promessa messiânica...tanto faz. A Judeia também é a ocidente. entre oriente e ocidente, a passagem da vida, a rotação do tempo.
abraço para a luci e para o paulo. onde estás, Miguel?
teclado por Dália Dias, em 22 outubro, 2006
ficou-me no pensamento o contraste lentos círculos / formas brutas...
hmmmmmm
teclado por joel faria, em 24 outubro, 2006
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