"Também eu só agora desci, acredito que piamente em líquidos suspensos, em líquens suspensos do vazio esburacado dos dias existem pássaros de som que crescem na cabeça, no bico cristalino, que pedem a alma"
Ó loucura, anda-se lá perto desse estado fluido dos deuses, pena só os penhascos da vida a cortar, separar-vos das palavras, cada coisa no seu lugar organizadamente no seu tempo. Gostava de ter escrito essa música, essa aí, mas não. assim, lavras. lavas. onde que rio é esse?
"Teu nome, pronuncia o teu nome para que seja impossível esquecer-me do meu.../...Foca-me o rosto com o teu nome, ou pousa-o sobre as mãos; debruça-te para dentro de mim e deixa que o segredo do tempo fulmine os ossos" Al Berto neste mundo de anónimos, a propósito de NOMES, da sua presença ausência pálida e, no entanto tão incontornavelmente desejada...?
Também acredito piamente na beleza que escorre das palavras e da alma de quem escreve assim. É aí nessa foto, que se escondem os "pássaros que pedem a alma"? Vejo-os nas árvores à volta da casa, pacientes. Aparentados com as sereias.
Aqui o mundo sente-se, ou senta-se? Ambas as coisas, talvez. Em qualquer dos casos é bom, os pássaros da alma podem encantar para sempre. E para sempre parece bem!
Este é o convite dos participantes do Curso de Escrita Criativa da Escola de Escritores: Palavras e mais palavras! Tecladas com o prazer e a emoção da inspiração súbita e inesperada.
Só para dizer...
Talvez pudesse chamar-lhe a "explicação dos pássaros", caso a tivessem, os pássaros.
este é um comentário ( bem póstumo!) a um texto meu de Setembro que só ontem descobri e que é um magnífico dum poema que... eis aí!
ps: alma por alma, pois que seja!
teclado por ~pi, em 16 outubro, 2006
gosto muito, mesmo muito. bj
teclado por Anónimo, em 16 outubro, 2006
Ó loucura, anda-se lá perto desse estado fluido dos deuses, pena só os penhascos da vida a cortar, separar-vos das palavras, cada coisa no seu lugar organizadamente no seu tempo. Gostava de ter escrito essa música, essa aí, mas não.
assim, lavras. lavas. onde que rio é esse?
teclado por Anónimo, em 16 outubro, 2006
"Teu nome, pronuncia o teu nome para que seja impossível esquecer-me do meu.../...Foca-me o rosto com o teu nome, ou pousa-o sobre as mãos; debruça-te para dentro de mim e deixa que o segredo do tempo fulmine os ossos"
Al Berto
neste mundo de anónimos, a propósito de NOMES, da sua presença ausência pálida e, no entanto tão incontornavelmente desejada...?
teclado por ~pi, em 16 outubro, 2006
Também acredito piamente na beleza que escorre das palavras e da alma de quem escreve assim.
É aí nessa foto, que se escondem os "pássaros que pedem a alma"? Vejo-os nas árvores à volta da casa, pacientes.
Aparentados com as sereias.
teclado por Anónimo, em 17 outubro, 2006
Às vezes preferia chamar-me dalémrio...a foto é de uma harmonia imensa, o espelho do rio, é lá que mora tudo, no espelho.
teclado por Anónimo, em 18 outubro, 2006
Aqui o mundo sente-se, ou senta-se?
Ambas as coisas, talvez.
Em qualquer dos casos é bom, os pássaros da alma podem encantar para sempre.
E para sempre parece bem!
teclado por Anónimo, em 18 outubro, 2006
continuo à espera de assinatura, diz ele. que continua. pois, continua.
teclado por ~pi, em 20 outubro, 2006
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