cage
não sei o que ía dizer.
eram duas caixas de olhos verdes.
não
quatro caixas sem olhos. não.
a poesia é uma (de)formação entre a filosofia e o corpo, então!?
(não? )
a mulher shiva e shakti desenrola-se
muitas mulheres muitas diferentes mulheres bordadas
a sons
ragas garatujam
um longo véu laranja
(!?) não
o percussionista fala italiano, japonês, norueguês
fala silêncio
ao peito um levíssimo tambor reveste a fita vermelha sangue
outras percussões se adivinham nas paredes
no acaso das mãos
não?
eram duas caixas de olhos verdes.
não
quatro caixas sem olhos. não.
a poesia é uma (de)formação entre a filosofia e o corpo, então!?
(não? )
a mulher shiva e shakti desenrola-se
muitas mulheres muitas diferentes mulheres bordadas
a sons
ragas garatujam
um longo véu laranja
(!?) não
o percussionista fala italiano, japonês, norueguês
fala silêncio
ao peito um levíssimo tambor reveste a fita vermelha sangue
outras percussões se adivinham nas paredes
no acaso das mãos
não?
Só para dizer...
casa da música, ciclo novas músicas, concert for a solo voice de Jonh Cage, poesia, música e performance.
para mim, perfeito.
teclado por ~pi, em 24 novembro, 2006
solo voice, o que vamos sendo, inexoravelmente. que bela descrição de uma outra música. abraço
teclado por Anónimo, em 25 novembro, 2006
A outra música é a tua, tanto são desertos como sóis, a sorte de ter olhos e sons que se estendem e criam outras possibilidades de ouvir e de fazer visível a surdez, a cegueira, BEIJO
teclado por Anónimo, em 25 novembro, 2006
Os planetas giram, tudo gira, é o que diz o Jorge S Braga que agora ouço sempre na voz da tua amiga.
Como os sons passam, nestes lugares, a ir muito além do seu destino de sons. São movimentos e frases processados numa cadência de fixação na memória, para sempre.
Renascendo noutra forma e doutra forma.Incansáveis e infindáveis. Noutras palavras e sons.
Abraço beijo
teclado por Anónimo, em 25 novembro, 2006
o que tu tão bem vês, a poesia é sonhar, ver o invisível, viajar por aí de sentido em sentido, sair do alcance seco e duro das palavras, talvez da filosofia ao corpo, talvez ao contrário...
a música não anda longe, de cada música nascem mil músicas.
BEIJO
teclado por Anónimo, em 25 novembro, 2006
daquela música e daquela dança tecer muitos ecos, viagens. desejos, querer ir, querer. desejar o lado possível da talvez impossibilidade.
talvez pra sempre. beijos, abraços
teclado por ~pi, em 28 novembro, 2006
Li que o silêncio é o barulho baixinho.
Li, ouvi, senti. Sim. Não. Sim?
teclado por Anónimo, em 28 novembro, 2006
escreveste música?
sim, escreveste!
teclado por Elipse, em 02 dezembro, 2006
cada vez mais ultrapassar os limites previstos para as palavras e brincar. apenas. talvez música. talvez movimento. talvez cores.
...como o silêncio feito de "barulho baixinho".
É LIIINDO!!! É SIM!
teclado por ~pi, em 03 dezembro, 2006
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