Miolando

27 novembro, 2006


a hora que a morte me veste bonito neste fraque negro
(finalmente belo apareço translúcido)
não consigo pedir nem mais um momento
um olho segundos mais aberto
inicio de sentir medo em chegar tarde à festa
ao jantar
onde de certeza os apóstolos
onde o mestre com certezas
onde tú e a impossibilidade eterna de viver
agora
tudo o que finalmente sei nos faria feliz

(casadaconchada.coimbra.27denovembrode2006 - fotodeadrianomirandainpúblicode27denovembrode2006)

Só para dizer...

  • "Se morreres só te peço da morte volta sempre em vida, da morte volta sempre em vida."

    teclado por Blogger patricia, em 27 novembro, 2006  

  • meu deus, patrícia, que coisa bonita de se dizer! onde és, onde estás? convido-te para uma taça de vinho. bj

    teclado por Anonymous Anónimo, em 28 novembro, 2006  

  • É lindo de se dizer, não é? Mas tinha aspas. Não é meu (quem me dera já ter chegado a este nível), é do Sérgio Godinho... espero não desiludir. Mas o convite mantém-se? bj grande

    teclado por Blogger patricia, em 28 novembro, 2006  

  • Sempre belo, mais assim, sempre belo, a respiração viva e quente neste inverno para sempre.
    Negro e belo, terno e belo, criança a perder-se de riso às cambalhotas no colchão...

    teclado por Anonymous Anónimo, em 28 novembro, 2006  

  • posso beber também? ao Cesariny, Mário. e a quem teima na escrita. um beijo, paulo, pelo teu belo poema. por nós.

    teclado por Blogger Dália Dias, em 29 novembro, 2006  

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