Miolando

17 dezembro, 2006

danças





















abre as tardes sem medo

cruza as pernas

abre as pedras



abre o cheiro do fumo lagares

fogo azeite e mel

às pedras do frio abre os dentes

acorda agora nas pernas

o colo quente da lua


abre então os ossos

nada senão cinza











Só para dizer...

  • poema-fogo entre cinza e pedras frias... quadra gelada. Palavras sábias.
    Abraço da Anabela

    teclado por Blogger Elipse, em 23 dezembro, 2006  

  • Oh bailarina da vida, das pedras, da terra, da lua!!!

    MUITO BONS DIAS pra ti, com muita dança, frio, alegria,

    Beijos de estrelas!

    teclado por Anonymous Anónimo, em 23 dezembro, 2006  

  • as coreografias da continuidade, às vezes interrompidas por espasmos de chumbo

    tão bela que faz gritar, a vida.
    que faz

    correr

    dançar¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

    entregar-se às profundezas da terra e da água, da areia sem fim...

    teclado por Anonymous Anónimo, em 24 dezembro, 2006  

  • ...areia onde se descobrem poços de luz, pérolas. em certos dias, em dias certos. nunca natais.

    teclado por Blogger ~pi, em 25 dezembro, 2006  

  • Inscreves-te num espaço entre a lúbrico e o mais insondável absoluto, a morte. Em finos fios de palavras, voas entre os dois... beijo

    teclado por Anonymous Anónimo, em 26 dezembro, 2006  

  • é víscera... a cinza, o colo, o fogo azeite e o mel. É víscera, a pedra, a perna, as tardes sem medo, e o mel.

    teclado por Blogger joel faria, em 30 dezembro, 2006  

  • o que me fascina é sentir que nos tornámos porta entreaberta à entrada das emoções e da compreensão dos outros.

    é, de facto, víscera, bocados do corpo e da alma. beijo

    teclado por Blogger ~pi, em 01 janeiro, 2007  

Enviar um comentário

<< Voltar ao blog