DESPERTADOR. natal.

gosto do natal mas no meu verso não consigo pendurar o menino jesus que tão velho e ainda se desiquilibra como um miúdo: há anos que o não consigo suspender. nem à estrela. nem ao oriente.
nesta época apetece trair-te. pela vulgaridade que assumes e em que te tornaste e não suporto não te achar interessante, não desejar. que farias se te traísse, deus? se te trocasse? se me apaixonasse e fizesse amor com outro?
confesso. perdoa-me.
(casadaconchada,coimbra.11dezembro2006)
Só para dizer...
O Natal é Deus comercializado pelos homens. Assim, Deus é outro, torna-se outro. Nas cidades Deus é uma corrida igual às outras...
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Anónimo, em 12 dezembro, 2006
abri o quê e não havia nada, desembrulhei e nada, não sei que significado dar a coisas de nada que se vão passando, na verdade abortos, nada. natal. procura-se natal.
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~pi, em 12 dezembro, 2006
O Natal é do Pai-natal e de mais ninguém! Que nascimento, qual carapuça? Olha o que tu foste inventar! E presépios e anjos... nada disso.
Santa Claus, Pére Noel, Pai Natal.
Beijos da Lapónia ;)
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patricia, em 13 dezembro, 2006
gosto do comentário, dalémar, o natal ser deus comercializado.
querida luci. sei que não ajudo. não ligues. bj bj bj
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Anónimo, em 13 dezembro, 2006
nesta altura que se tornou tão estúpida e oca, todas as heresias servem para fugir...
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Anónimo, em 16 dezembro, 2006
O menino Jesus e a estrela são como nós: quanto mais velhos, menor a suspensão, maior a hesitação...quanto ao oriente, já não concordo, anda mesmo por aí. Nem sempre na sua melhor forma, mas andar, anda...
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Anónimo, em 16 dezembro, 2006
gosto destas traições, não há outro modo de amar. belo, como de costume...
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Dália Dias, em 18 dezembro, 2006
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