CABíRIA
éramos aqueles que entravam, a que erguia o busto,
ou os outros que saíam, deuses devassos, numa náusea intermitente
estávamos também no centro dos
beijos
sem direcção
dos corpos abandonados
em lânguidos enjoos
de tudo.
fomos uma deslocação
em hipnoses matinais de amantes electrónicos
um movimento
quase nada
desfasado
uma perda de sentido (nunca nos vemos, mesmo quando).
havia por lá corpos travestidos que juncavam os caminhos
e passámos, então, a encenar madrugadas (sem reflexos?)
em todas as ruas
envoltos em flores artificiais.
do amor possível
trouxemos a eternidade, confundida na luz intermitente.
Só para dizer...
"Diferente" mas nao pior ! Mt bom mesmo..
Nada me surpreende da pessoa que o escreve !
Continue, estará sempre aqui um leitor atento !
Um grd abr e beijinho
teclado por Anónimo, em 08 janeiro, 2007
Uns dançam...outros escrevem, dançando também! Obrigada!
teclado por Anónimo, em 08 janeiro, 2007
do amor possível trouxemos a eternidade, confundida na luz intermitente. muito bonito. bj
teclado por Anónimo, em 08 janeiro, 2007
espero-te, nessa luz, esteja lá eu ou não...
teclado por Anónimo, em 09 janeiro, 2007
sim,
exactamente.
das canas se fazem flautas onde a música é d`água e mata a sede...
beijos, até já
teclado por ~pi, em 09 janeiro, 2007
A música é d'água e mata a sede...
estou sedento dessa água =)
ate já!
teclado por joel faria, em 12 janeiro, 2007
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