é de escrita que falamos
estou triste,
são coisas minhas, já passa
foi sempre assim, o rosto palmilhado
por sulcos de lágrimas abertos
ora para dentro ora para fora
ora logo ou sem demora
estou a pensar,
na vida na loucura
a eterna estrada sem procura
esta estranha caminhada
esta entranha sufocada
esta escrita que te falo
esta procura do tudo
esta, na busca do nada...
(a partir de guadalupe arruda)
Só para dizer...
E quanto mais sulcos abertos mais afundamos mais fundamos e mais escrevemos e mais sulcamos e mais... sempre mais. Em busca do tudo que é nada, do nada que é tudo. Em busca, sempre em busca...
**
teclado por patricia, em 28 janeiro, 2007
guadalupe, há várias, com o rosto perdido e multiplicado. virgem, de Espanha, das Américas, nossa também, junto a Sagres. e o caminho é que importa, não a chegada...como a escrita. este caminho. o nosso.
a amizade também nasce assim, estranha, sem procura, na busca do nada. abraço sussurrante.
teclado por Anónimo, em 29 janeiro, 2007
eu sei que dizer que já passa é ridículo
...mas nem por isso deixará de ser verdade...
beijo
teclado por ~pi, em 31 janeiro, 2007
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