Miolando

21 janeiro, 2007

FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO.

de quando em imprevisto quando chega-se transpirado de correr a manhã de domingo e ao abrir dos olhos o sempre súbito pânico da certeza do possível cancro na flor

a que pétalas nos podemos socorrer, onde estão, entre que páginas de que livros as guardamos

e uma vontade enorme de chorar e pedir desculpa

(casadesãodinis,porto.21dejaneirode2007)

Só para dizer...

  • Chama-se vida, isso. Vida!
    Correr, chorar é estar vivo e acordado para o que der e vier.
    Bom dia!
    Abraço

    teclado por Anonymous Anónimo, em 21 janeiro, 2007  

  • escavo a rocha até sair água ando nas paredes. peso-a-confusão-dos sentidos-caminho-ainda-em-pé.

    ((dos sentidos. (não dos sentidos...)

    pesam 53 kilos os sentidos. o peso inteiro de mim. por isso me (a)percebo nesta permanência ainda em pé.

    e no riso!!))

    teclado por Blogger ~pi, em 21 janeiro, 2007  

  • dois: rocha com água.

    vi e ouvi fiama no teatro campo alegre. uma mulher alta e firme pouco dada à conversa e às leituras empolgadas!!

    uma rocha...( como pode uma rocha?...)

    que sempre é rocha e pedra e espaço onde se firma e renova a matéria eternamente virgem das palavras por re-ve-lar. as entre-linhas cosidas a ferro e fogo. atiradas aos montes dos vendavais...

    às lâminas-do-tempo-afiadas-por ampulhetas-nas-entranhas e no entanto flores e no entanto sempre as flores...

    teclado por Blogger ~pi, em 21 janeiro, 2007  

  • não conheço de todo as páginas em que escrevo, sou novo no caminhar, na estrada. Não sinto as letras, as palavras riscadas, as entrelinhas escrevinhadas. sei o que as letras dizem, uma ou outra palavra, mas sou mero espectador de uma peça toda que se findou... entrei no fim.

    teclado por Blogger joel faria, em 21 janeiro, 2007  

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