Miolando

21 janeiro, 2007

LUTO

Do Outono II


Sem vento, a minha voz secou
aqui, neste parque de cedros quietos.

Tudo é como ontem era, mas a minha
voz, na minha face, calou-se,
porque só o vento me trazia a fala,
vinda de algures,
com notícias de alguém,
indo para além, para outro ouvidos, num país.


In memoriam Fiama Hasse Pais Brandão

Só para dizer...

  • AS PALVRAS DO POETA. o LUTO.
    corre, Paulo! corre sempre! são gotas de suor, iguais às lágrimas.

    teclado por Blogger Dália Dias, em 21 janeiro, 2007  

  • Bonita homenagem! Gostei!

    teclado por Blogger José Leite, em 21 janeiro, 2007  

  • jamais poderei deixar de misturar as sombras com o riso.

    quando os poetas se tornam invisíveis (apenas

    aos nossos olhos cegos...)

    teclado por Blogger ~pi, em 21 janeiro, 2007  

  • Uma vez na faculdade um exame de uma disciplina de metodologia de ensino era planear uma aula a partir de uma crónica escrita por Fiama Hasse.

    Fiquei perdida no texto, fiquei presa no tempo a contemplar, a pensar, a ler e reler...

    Quando dei por mim tinha de entregar o teste...

    Nem me importei com a nota...

    beijos**

    teclado por Blogger patricia, em 21 janeiro, 2007  

  • haverá, com certeza, professores capazes de entender isso. és, de certeza, um deles. não conta para a carreira. conta para a vida.

    teclado por Blogger Dália Dias, em 21 janeiro, 2007  

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