carne vale
O grito lancinante
filtra o silêncio
avança pelas camadas
máscaras negras
garras
em vez de unhas
partem-se
caem
no chão dos pés
ja não pode arrancar
os cabelos
nem arar a pele
com sulcos de sangue
que regam a terra
ri....................................ah ah aha aha
desvairadamente ..........louca-a-mente
numa gargalhada que engole o mundo
e danças
nas cinzas
dos cadáveres
arraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaasta os pés
para sentires
os ossos moídos
sim
despejados
sim
no carne-vale
Só para dizer...
Espectacular!!!
Poesia visual!!! Lindo!!!
E já agora onde vais no carne val??? Responde para o meu mail!!!
BJs
teclado por fairybondage, em 19 fevereiro, 2007
por essas e por outras é que o lobo mau decidiu hoje tirar férias e (a)variar...
(como podes ver aí em cima apanhado em flagrante...)
beijo*
teclado por ~pi, em 20 fevereiro, 2007
patrícia isto é mesmo carnaval!!!
não sei o que aconteceu mas não consigo desalojar o lobo mau que insistiu em se instalar no teu poema a brincar ao salta-ovelha...:)
(a intenção era pô-lo emcima e não dentro...)
tenta por favor. beijo
teclado por ~pi, em 20 fevereiro, 2007
Recomendo-te o poema do T S Eliot, Ash Wednesday.
teclado por Anónimo, em 22 fevereiro, 2007
Enviar um comentário
<< Voltar ao blog