novelos roubados
há vezes que às vezes que as palavras que tropeçam em nós
que estendem atravessadas que tropeçam atordoadas que ficam ali
que ficam ali.
há vezes que menos vezes nos apetece pegar, antes deixar
que acordem, que chorem tudo, que lhes peguemos, que chorem tudo
que a idade que as torna redonda, que as adorne de significado,
que as beije, a idade.
há vezes que às vezes as palavras nos enrolam
que nos estatelam que nos deixam que ficam ali,
que ficam ali.
há vezes que tantas vezes que não nos deixam que nos peguem, que nos cerquem
que acordemos, e choro tudo, que nos tomemos, e choro tudo,
aos encontrões, aos atropelos, aos novelos atropelos,
que me beije, a idade.
e traz água, portanto porquanto,
e tenho saudade no entanto,
que me beije, a palavra, que tropeço no novelo
destreinei-me, que fico aqui
que fico aqui.
Só para dizer...
muito inteiro. muito belo.
gostei de dar a esta costa.
teclado por feniana, em 15 fevereiro, 2007
às vezes do atordoado tempo
insane insone que
buscas nas palavras
em novelo que
as palavras estradas de fio ensarilhado no tear
do medo
a frio às vezes
lentas
as palavras
entre
às vezes fugazes contundentes fulminantes correm
rios de silêncio...
teclado por ~pi, em 16 fevereiro, 2007
as palavras... as palavras... sempre as palavras... a eterna paixão, as palavras...
beijos***
teclado por patricia, em 16 fevereiro, 2007
Treino e destreino...apenas uma questão de tempos: a cada um segue o próximo!
Bom Carnaval, boas palavras, mesmo a tropeçar!
teclado por Anónimo, em 17 fevereiro, 2007
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