em 1º lugar... parabéns pois tens já um "amaricano" falar bem do teu "article"... não é qualquer um... Depois poesia... e por isso não gosto de poesia, é que não gosto mesmo... Se fosse texto corrido... verificava que sangravas do nariz... como é poesia... é uma metáfora qualquer que a minha curta e fraca escolaridade não alcança... Linda foto, a da "berboreta", não sei se essa é a berboreta da batata, não... essas são amarelas... Mas vamos imaginar que é poesia em texto corrido, que também a há, as melhoras...
Luci, Senta aí que eu vou teclar un "cadinho" só espero que os meus 12 dedos não me atrapalhem...
onde está a berboreta que estava aqui, esvoaçou...
escaravelho, cosa diferente da berboreta...
a minha casa tem 3 pisos, no piso térreo está o "vivo", um porco, galinhas poedeiras e o rebanho, no piso 1º é a habitação...ainda de tabique... no 2º, o sótão... local onde se guarda o que é velho, fotografias da 1ª guerra mundial e as batatas... e é aqui que aparece a berboreta, e vai daí tem que se comprar "pó da berboreta da batata", dizem que faz mal à saúde, mas a verdade é que a berboreta da batata dá um mau sabor à batata...
Évora... conheço como as palmas e todos os dedos da minha mão.. a única cidade monumental da portugalidade...
Podes te levantar-te vai ver se tens berboreta na batata...
Fui... para cortar o efeito do pó da berboreta... beber um copo...
E porque nem sempre pela blog, cheia de gente erudita, acreditam no saber ancestral dos pastores, queda por aqui um texto do google sobre a batata de alunos da primária:
Os produtos hortícolas e as frutas
Recordando o saber popular:
Tudo a seu tempo, e os nabos pelo Advento
Os produtos hortícolas, das hortaliças aos legumes, consumidos frescos, eram colhidos e comidos, quer crus, quer cozidos, ao longo do ano, na época própria do seu desenvolvimento, visto as famílias não disporem de tecnologias próprias para a sua conservação. Excepção feita aos tomates, pimentões, abóboras, e algumas frutas, que, para além do seu consumo do dia-a-dia, serviam para confeccionar, tomatada, doce de tomate, calda de pimentões, doces de abóbora e frutas como maçãs, pêras, marmelos, ..., que eram guardados e conservados, com a ajuda do azeite e do sal, em asados de barro, tigelas ou frascos, de barro ou vidro. Também se guardavam e conservavam as batatas, feijão, favas, ervilhas, ... , procedendo-se do seguinte modo:
Batatas
“As batatas guardavam-se em lugares escuros não só por causa da borboleta, mas também para não grelarem ou olharem. Ficavam, geralmente nos sótãos, estendidas e cobertas com palha de arroz ou de centeio”.(F.Zezere)
“Batatas eram espalhadas no sótão, mas quando muitas ficavam amontoadas. Agora têm casa próprias onde as põem no chão em monte. São, actualmente tratadas com uns pós e colocadas dentro de uma arca para não grelarem.”(F.Zezere)
“As batatas colocavam-se, estendidas, na loja ou sótão. Para não ganharem borboleta punham-lhe por cima "pós" e rama de eucalipto. Quando necessário, desgrelavam-nas.”(Mação)
“Punham-se as batatas no forro (sótão) ou nas lojas no chão, espalhadas, porque em monte começavam a grelar. Hoje põe-se-lhe pó para não grelar. Antigamente semeava-se pouca batata. Semeava-se mais milho.”(Oleiros)
“Naquele tempo não se punha nada na batata, mas agora põe-se um pó por causa da borboleta. Colocavam-se no sobrado alto (sótão). Punha-se por cima rama de “êcalitro” (eucalipto) para que, através do cheiro, a borboleta se afastasse. Eram espalhadas e separadas: as miúdas e as grossas. Aquelas eram para os animais e estas para a gente comer. Não se fazia escolha de batata para semente: a gente cortava o grelo por volta de Dezembro ou Janeiro e às que queria para semente também tirava o grelo, que depois deitavam outro para semear. Quando da plantação da batata partiam-nas às talhadas, cada grelo sua talhada que depois era lançada à terra.”(P.Nova)
“A batata era guardada no sótão, na loja, nos barracões ou nos palheiros. Para a borboleta não a atacar, quando da arranca no chão ou já em cima do sobrado ou no cimento com papelões por baixo, punha-se rama de eucalipto verde (o cheiro afugenta) e cal branca em pedra, durante cerca de dois meses. Quando era por Setembro/Outubro eram desgreladas e punham-se dentro de caixas e abafava-se com um pano por cima para não grelar.”(Sardoal)
“A batata era guardada no sótão. Para a borboleta não a atacar, quando da arranca no chão ou já em cima do sobrado ou no cimento com papelões por baixo, punha-se rama de eucalipto verde (o cheiro afugenta) e cal branca em pedra, durante cerca de dois meses.. Quando era por Setembro/Outubro eram desgreladas e punham-se dentro de caixas e abafava-se com um pano por cima para não grelar. Era arrancada em Junho/Julho.”(Alcaravela, Sardoal)
“A batata era armazenada em celeiros, uma espécie de casas ao lado da residência , barracões ou palheiros ou arrecadações. Eram espalhadas, não podiam ficar muito amontoadas para não apodrecerem. Antigamente não deitavam pó nem havia borboleta. Agora deitam um pó para as evitar.”(Sardoal)
” As batatas são espalhadas no sótão, mas quando são muitas ficam amontoadas. Agora têm casa próprias onde as põem no chão em monte. São, actualmente tratadas com uns pós , podendo ser colocadas dentro de arcas para não grelarem. (P.Serra)
rendo-me ao teu profundo e ancestral conhecimento da evolução da borboleta na batata... (tudo isto por causa duma borboleta que até voou logo, nem posso acreditar em tal castigo...!) ah, e dos nabos do advento que são gigantes e doces...
(isto em primeiro e segundo lugar!)
e depois uma tímida e cautelosa reabordagem do assunto da borboleta-que-voou ou da-que-morre-com-pó-então...e desconheço.
pois eu estava a pensar nos escaravelhos da folha da batata. os que deixavam aquela baba laranja quando tentava salvá-los da sua triste de sorte (morte por aspersão) escondendo-os no bolso do vestido. e aí eles iam saindo e deixavam linhas e linhas cor de laranja...
por incrível que pareça saíam calmos e persistentes e queriam voltar à bem amada e mortal pátria das folhas verdes...
quanto à conservação dos legumes e frutos, às compotas, à feitura do pão e do queijo aos aromas sabores e texturas respectivas nada de novo...fiz tudo isso muitas vezes! (... que tu só viste fazer só só!)
Porque a crisálida não tem intencionalidade, a borboleta emerge sempre bela e harmoniosa. As tuas palavras juntam-se como as asas da borboleta quando ela pousa e repelem-se divergentes como quando ela esbraceja um incessante vôo.
Sempre tão bom de ler, tão bom de ouvir, tão bom de ver, luci.
eu de legumes percebo mais de tomates e essas coisas assim sumarentas. batatas não! Mas cenouras ou courgettes também são giras!!! de poesia só aquela que me soa aos ouvidos dita por uma voz bem masculina, das grossas!!!
eu de legumes percebo mais de tomates e essas coisas assim sumarentas. batatas não! Mas cenouras ou courgettes também são giras!!! de poesia só aquela que me soa aos ouvidos dita por uma voz bem masculina, das grossas!!!
Este é o convite dos participantes do Curso de Escrita Criativa da Escola de Escritores: Palavras e mais palavras! Tecladas com o prazer e a emoção da inspiração súbita e inesperada.
Só para dizer...
em 1º lugar... parabéns pois tens já um "amaricano" falar bem do teu "article"... não é qualquer um...
Depois poesia... e por isso não gosto de poesia, é que não gosto mesmo...
Se fosse texto corrido... verificava que sangravas do nariz... como é poesia... é uma metáfora qualquer que a minha curta e fraca escolaridade não alcança...
Linda foto, a da "berboreta", não sei se essa é a berboreta da batata, não... essas são amarelas...
Mas vamos imaginar que é poesia em texto corrido, que também a há, as melhoras...
yayaya,
beijos, mas não no nariz...
teclado por mixtu, em 07 fevereiro, 2007
pois por isso tudo e porque me apeteceu... mudei a bor-bo-le-ta
e não só!
teclado por ~pi, em 07 fevereiro, 2007
e não há borboreta da batata...há es-ca-ra-ve-lho com asas descartáveis tipo guarda-chuva.
(e ainda pensas que és do campo...!)
teclado por ~pi, em 07 fevereiro, 2007
Branco e Branco de novo.
Sem ponta de ácido.
O sangue também a correr nas estradas da tranquilidade.
Mesmo que às vezes à beira do fim...
beijo
teclado por Anónimo, em 07 fevereiro, 2007
Évora é o mais belo lugar para acender a solidão. também tu, luci?
beijo fraterno.
teclado por Anónimo, em 07 fevereiro, 2007
Luci,
Senta aí que eu vou teclar un "cadinho" só espero que os meus 12 dedos não me atrapalhem...
onde está a berboreta que estava aqui, esvoaçou...
escaravelho, cosa diferente da berboreta...
a minha casa tem 3 pisos, no piso térreo está o "vivo", um porco, galinhas poedeiras e o rebanho, no piso 1º é a habitação...ainda de tabique... no 2º, o sótão... local onde se guarda o que é velho, fotografias da 1ª guerra mundial e as batatas... e é aqui que aparece a berboreta, e vai daí tem que se comprar "pó da berboreta da batata", dizem que faz mal à saúde, mas a verdade é que a berboreta da batata dá um mau sabor à batata...
Évora... conheço como as palmas e todos os dedos da minha mão.. a única cidade monumental da portugalidade...
Podes te levantar-te vai ver se tens berboreta na batata...
Fui... para cortar o efeito do pó da berboreta... beber um copo...
teclado por mixtu, em 07 fevereiro, 2007
E porque nem sempre pela blog, cheia de gente erudita, acreditam no saber ancestral dos pastores, queda por aqui um texto do google sobre a batata de alunos da primária:
Os produtos hortícolas e as frutas
Recordando o saber popular:
Tudo a seu tempo, e os nabos pelo Advento
Os produtos hortícolas, das hortaliças aos legumes, consumidos frescos, eram colhidos e comidos, quer crus, quer cozidos, ao longo do ano, na época própria do seu desenvolvimento, visto as famílias não disporem de tecnologias próprias para a sua conservação. Excepção feita aos tomates, pimentões, abóboras, e algumas frutas, que, para além do seu consumo do dia-a-dia, serviam para confeccionar, tomatada, doce de tomate, calda de pimentões, doces de abóbora e frutas como maçãs, pêras, marmelos, ..., que eram guardados e conservados, com a ajuda do azeite e do sal, em asados de barro, tigelas ou frascos, de barro ou vidro.
Também se guardavam e conservavam as batatas, feijão, favas, ervilhas, ... , procedendo-se do seguinte modo:
Batatas
“As batatas guardavam-se em lugares escuros não só por causa da borboleta, mas também para não grelarem ou olharem. Ficavam, geralmente nos sótãos, estendidas e cobertas com palha de arroz ou de centeio”.(F.Zezere)
“Batatas eram espalhadas no sótão, mas quando muitas ficavam amontoadas. Agora têm casa próprias onde as põem no chão em monte. São, actualmente tratadas com uns pós e colocadas dentro de uma arca para não grelarem.”(F.Zezere)
“As batatas colocavam-se, estendidas, na loja ou sótão. Para não ganharem borboleta punham-lhe por cima "pós" e rama de eucalipto. Quando necessário, desgrelavam-nas.”(Mação)
“Punham-se as batatas no forro (sótão) ou nas lojas no chão, espalhadas, porque em monte começavam a grelar. Hoje põe-se-lhe pó para não grelar. Antigamente semeava-se pouca batata. Semeava-se mais milho.”(Oleiros)
“Naquele tempo não se punha nada na batata, mas agora põe-se um pó por causa da borboleta. Colocavam-se no sobrado alto (sótão). Punha-se por cima rama de “êcalitro” (eucalipto) para que, através do cheiro, a borboleta se afastasse. Eram espalhadas e separadas: as miúdas e as grossas. Aquelas eram para os animais e estas para a gente comer. Não se fazia escolha de batata para semente: a gente cortava o grelo por volta de Dezembro ou Janeiro e às que queria para semente também tirava o grelo, que depois deitavam outro para semear. Quando da plantação da batata partiam-nas às talhadas, cada grelo sua talhada que depois era lançada à terra.”(P.Nova)
“A batata era guardada no sótão, na loja, nos barracões ou nos palheiros. Para a borboleta não a atacar, quando da arranca no chão ou já em cima do sobrado ou no cimento com papelões por baixo, punha-se rama de eucalipto verde (o cheiro afugenta) e cal branca em pedra, durante cerca de dois meses. Quando era por Setembro/Outubro eram desgreladas e punham-se dentro de caixas e abafava-se com um pano por cima para não grelar.”(Sardoal)
“A batata era guardada no sótão. Para a borboleta não a atacar, quando da arranca no chão ou já em cima do sobrado ou no cimento com papelões por baixo, punha-se rama de eucalipto verde (o cheiro afugenta) e cal branca em pedra, durante cerca de dois meses.. Quando era por Setembro/Outubro eram desgreladas e punham-se dentro de caixas e abafava-se com um pano por cima para não grelar. Era arrancada em Junho/Julho.”(Alcaravela, Sardoal)
“A batata era armazenada em celeiros, uma espécie de casas ao lado da residência , barracões ou palheiros ou arrecadações. Eram espalhadas, não podiam ficar muito amontoadas para não apodrecerem. Antigamente não deitavam pó nem havia borboleta. Agora deitam um pó para as evitar.”(Sardoal)
” As batatas são espalhadas no sótão, mas quando são muitas ficam amontoadas. Agora têm casa próprias onde as põem no chão em monte. São, actualmente tratadas com uns pós , podendo ser colocadas dentro de arcas para não grelarem. (P.Serra)
teclado por mixtu, em 07 fevereiro, 2007
socorruuuuu!!!!
rendo-me ao teu profundo e ancestral conhecimento da evolução da borboleta na batata...
(tudo isto por causa duma borboleta que até voou logo, nem posso acreditar em tal castigo...!)
ah, e dos nabos do advento que são gigantes e doces...
(isto em primeiro e segundo lugar!)
e depois uma tímida e cautelosa reabordagem do assunto da borboleta-que-voou ou da-que-morre-com-pó-então...e desconheço.
pois eu estava a pensar nos escaravelhos da folha da batata. os que deixavam aquela baba laranja quando tentava salvá-los da sua triste de sorte (morte por aspersão) escondendo-os no bolso do vestido. e aí eles iam saindo e deixavam linhas e linhas cor de laranja...
por incrível que pareça saíam calmos e persistentes e queriam voltar à bem amada e mortal pátria das folhas verdes...
quanto à conservação dos legumes e frutos, às compotas, à feitura do pão e do queijo aos aromas sabores e texturas respectivas nada de novo...fiz tudo isso muitas vezes!
(... que tu só viste fazer só só!)
abraço-de-borboleta-verde-em-flor-laranja
teclado por ~pi, em 08 fevereiro, 2007
Isto por aqui hoje parece uma mistura de agronomia e zoologia!!!
Mas do poema...a beleza em linha doce do sangue vivo e da gota de cada palavra!
Brancas histórias... beijo
teclado por Anónimo, em 08 fevereiro, 2007
Gosto de berboretas...
besos
teclado por mixtu, em 08 fevereiro, 2007
Porque a crisálida não tem intencionalidade, a borboleta emerge sempre bela e harmoniosa. As tuas palavras juntam-se como as asas da borboleta quando ela pousa e repelem-se divergentes como quando ela esbraceja um incessante vôo.
Sempre tão bom de ler, tão bom de ouvir, tão bom de ver, luci.
Beijos**
teclado por patricia, em 08 fevereiro, 2007
tudo isso tudo isso... nabos e
berboretas
((e a luz laranja rosa verde que
atravessa a flor que me lança os
dados e os
dias)
onde me aninho e
abro
sus-pen
-sa...))...
teclado por ~pi, em 08 fevereiro, 2007
o sangue vivo
e a gota de cada
palavra é o outro poema do
poema...
teclado por ~pi, em 08 fevereiro, 2007
patrícia
como tu me conheces...
quase só pelas palavras.
quase só.
o que disseste sou de facto.
(uma estranha e súbita síntese onde sinto casa...)
até-sábado-morro-de-saudades!
abraço-de-chuva-e-vento
teclado por ~pi, em 08 fevereiro, 2007
Estão todos maluquinhos?
Ou é de mim ou não vejo borboletas...nem sequer crisálidas!!!
O poema sim, vejo-o e sinto-o...perfeito
Beijos
teclado por Anónimo, em 09 fevereiro, 2007
eu de legumes percebo mais de tomates e essas coisas assim sumarentas. batatas não! Mas cenouras ou courgettes também são giras!!!
de poesia só aquela que me soa aos ouvidos dita por uma voz bem masculina, das grossas!!!
teclado por Fausta Paixão, em 09 fevereiro, 2007
eu de legumes percebo mais de tomates e essas coisas assim sumarentas. batatas não! Mas cenouras ou courgettes também são giras!!!
de poesia só aquela que me soa aos ouvidos dita por uma voz bem masculina, das grossas!!!
teclado por Fausta Paixão, em 09 fevereiro, 2007
ai fausta fausta que com esses partidarismos e esquisitices legumionosos lá me deitas a mercearia...
abaixo.(então e as beringelas???)
quanto à voz masculina...não vejo como te valer mas se me ocorrer alguma coisa...logo te direi...
abraço-em-roxo-beterraba
teclado por ~pi, em 10 fevereiro, 2007
Não se comenta lá em cima?
É de propósito??
Vá, responde-me!...
kiss
teclado por Anónimo, em 11 fevereiro, 2007
Obrigada!
teclado por Anónimo, em 12 fevereiro, 2007
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