Sobre a mais auspiciosa porta vive o bicho mais inapto. Cruel, por se saber do lado de fora. Habita uma concha sem nome. Chão é mar, coral. Céu é vinha, mosto. E ele ali no meio encurralado. Enverdecido, de tão escondido. Pernas de peixe. Cabeça de árvore. Os cactos vigiam a entrada (guardas de espinho em punho). Mas ele tem de atravessar a porta, ogiva de vida quebrada – entre o homem que em si clama e o monstro que o reduz a nada.
...................................
Celebremos bicho humano...a pão e vinho se alimentam espanto e espinho! E assim nos mantemos VIVOS. Beijos!
La pradera amarilla de mis pensamientos confusos se esparce en mi memoria. Trigales uniformes que provocan ansiedad. El vuelo al atardecer de mil aves perdidas en la simplicidad de la nada. Te espero. Creo.
Este é o convite dos participantes do Curso de Escrita Criativa da Escola de Escritores: Palavras e mais palavras! Tecladas com o prazer e a emoção da inspiração súbita e inesperada.
Só para dizer...
desculpem o desalinho. administrador? socorro?
teclado por Dália Dias, em 12 abril, 2007
acaba por ser uma arte jantante, uma arte cisória que delapidou os textos adjacentes :)
beijo beijo
teclado por joel faria, em 12 abril, 2007
Sempre adorei Arcimboldo. Desde os tempos de Cesário...
beijos***
teclado por patricia, em 12 abril, 2007
ar.chim.boldo
...partida de partir
partida de brincar
a escrita como luz
a acender-se nos dedos
(pese embora a cabeça
atravessada com frutos
atravessada com dardos...)
beijO dália :)
teclado por un dress, em 12 abril, 2007
Este comentário foi removido pelo autor.
teclado por Inês Mendes, em 12 abril, 2007
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Sobre a mais auspiciosa porta
vive o bicho mais inapto.
Cruel, por se saber do lado de fora.
Habita uma concha sem nome.
Chão é mar, coral. Céu é vinha, mosto.
E ele ali no meio
encurralado.
Enverdecido, de tão escondido.
Pernas de peixe. Cabeça de árvore.
Os cactos vigiam a entrada
(guardas de espinho em punho).
Mas ele tem de atravessar a porta,
ogiva de vida quebrada
–
entre o homem que em si clama
e o monstro que o reduz a nada.
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Celebremos bicho humano...a pão e vinho se alimentam espanto e espinho!
E assim nos mantemos VIVOS.
Beijos!
teclado por Inês Mendes, em 12 abril, 2007
La pradera amarilla
de mis pensamientos confusos
se esparce en mi memoria.
Trigales uniformes
que provocan ansiedad.
El vuelo al atardecer
de mil aves perdidas
en la simplicidad de la nada.
Te espero. Creo.
teclado por Nadia, em 21 abril, 2007
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