Miolando

29 abril, 2007

new.approaches








sexta feira. lisboa.

fim de tarde.


procuro a casa da bruxa

perdida na floresta.

compro roupa. sandálias.

o calor é excessivo.

devaneio.


resisto às graças.

ao enfeitiçante destino dos eléctricos.

reconheço em cada um o convite:

atravessar a extensão da água no caminho da ida


anexando logo a decomposição do regresso.

resistir outra vez. verdemente.

à doce voz azul que murmura.

volátil.

esparsamente

horizontal.





/fotoNet/

Etiquetas:

Só para dizer...

  • Esse azul que chama
    que clama
    e que apetece
    tornear tudo
    e todos para lá chegar!

    Como resistir, minha querida luci?
    Como?

    beijos***

    teclado por Blogger patricia, em 29 abril, 2007  

  • E fico tão feliz quando venho
    a esta página
    religiosamente
    e te encontro
    num dos bancos a escrever!

    O altar é nosso
    tomemos o corpo
    de seja quem for
    e escrevamos

    sempre

    beijos doces***

    teclado por Blogger patricia, em 29 abril, 2007  

  • Do ontem, ainda trazes nos olhos a graça e o feitiço?!

    Mas lindíssimo o poema, de subtileza infinita, doce voz azul, traçada volátil...

    beijo :)

    M

    teclado por Anonymous Anónimo, em 01 maio, 2007  

  • Luci, como bem sabes, esta manhã as bruxas saem de rosto azul e alma lavada. 29 de Abril...é dia de dançar a água que nelas corre.

    1beijo!

    teclado por Blogger Inês Mendes, em 03 maio, 2007  

  • palmilhar as ruas os espaços entre árvores, à procura desse feitiço à procura dessa luz desse magma, desse doce azul que murmura...

    beijo luci =) beijo

    teclado por Blogger joel faria, em 04 maio, 2007  

  • então vieste a lisboa e não disseste nada, marota!

    teclado por Blogger Elipse, em 05 maio, 2007  

  • Nasceste do incenso.

    teclado por Anonymous Anónimo, em 05 maio, 2007  

  • PATRÍCIA tomar o corpo...assim. exacta.mente.
    escrevo muito por aqui como sei que sabes. sempre...;)

    traçar-me volátil para melhor ver ser VIOLETA. já não fujo agora. já fui...:)

    sim INÊS como eu, vês danças em tudo.
    essa é uma ponte sobre água azul:sempre com flores nos pés...:)

    JOEL tenho sempre uma cor a murmurar no corpo. na alma também, por osmose...*

    ELIPSE...pensei que estavas distante...também eu precisava de sair da mira dos eléctricos... desta vez. desta última vez.
    da próxima não escapas...:)

    DANIEL nasci três vezes: em três tonalidades...!*


    beijOs. Obrigada :)))

    luCi

    teclado por Blogger luci, em 06 maio, 2007  

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