Miolando

05 maio, 2007

PERDÃO

Em outro tempo, nas naves das catedrais,
com um certo declínio da luz, as aves ainda passavam, de partida (essas?).

Agora, adossadas ao meio-dia, mais a sul, ainda se levantam formações aladas. Sob o feno cegado e magro, fermentam, como antes, as pálidas primaveras.

Mas hoje, depois do estio fértil,
olhando os tímpanos esculpidos,

é sem culpa que abafamos os gritos das aves morrentes!

30.04.07




Só para dizer...

  • Que belo dália! Já tinha saudades de ler os teus poemas... assim de surpresa!

    beijos***

    teclado por Blogger patricia, em 06 maio, 2007  

  • eu SiNto culPa:

    em vão me rediMo às veZes...






    beijO.dáliA*

    teclado por Blogger un dress, em 06 maio, 2007  

  • grito de monstro em mea.culpa

    muito belo

    beijo dália, beijo *

    teclado por Blogger joel faria, em 06 maio, 2007  

  • Este comentário foi removido pelo autor.

    teclado por Blogger Inês Mendes, em 10 maio, 2007  

  • Uma ave morrente veio pousar na minha cabeça. Sôfrega, procurou extrair uma esperança de dentro do meu pensamento... Como negar alimento a quem a si mesma se nega? Como explicar-lhe que esperança não tem nome não tem boca e só a si se tem, louca?

    Beijo, Dália, com a doçura da vertigem desta Primavera

    teclado por Blogger Inês Mendes, em 10 maio, 2007  

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