PERDÃO
Em outro tempo, nas naves das catedrais,
com um certo declínio da luz, as aves ainda passavam, de partida (essas?).
Agora, adossadas ao meio-dia, mais a sul, ainda se levantam formações aladas. Sob o feno cegado e magro, fermentam, como antes, as pálidas primaveras.
Mas hoje, depois do estio fértil,
olhando os tímpanos esculpidos,
é sem culpa que abafamos os gritos das aves morrentes!
30.04.07
Só para dizer...
Que belo dália! Já tinha saudades de ler os teus poemas... assim de surpresa!
beijos***
teclado por patricia, em 06 maio, 2007
eu SiNto culPa:
em vão me rediMo às veZes...
beijO.dáliA*
teclado por un dress, em 06 maio, 2007
grito de monstro em mea.culpa
muito belo
beijo dália, beijo *
teclado por joel faria, em 06 maio, 2007
Este comentário foi removido pelo autor.
teclado por Inês Mendes, em 10 maio, 2007
Uma ave morrente veio pousar na minha cabeça. Sôfrega, procurou extrair uma esperança de dentro do meu pensamento... Como negar alimento a quem a si mesma se nega? Como explicar-lhe que esperança não tem nome não tem boca e só a si se tem, louca?
Beijo, Dália, com a doçura da vertigem desta Primavera
teclado por Inês Mendes, em 10 maio, 2007
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