AURS MESCLATZ AB ARGEN
Os teus dedos oxidaram uma espécie de tenacidade quando
habituámos os nossos corpos
sólidos à luz escura
e a espera (o tempo?) tornou-se, de repente, um fim.
satisfizemos o movimento em enlaces precários e
assim, naturalmente, nos preparámos para viver outros modos de ausência.
Nem de ouro ou prata, mas com as matérias que fundes,
dobrámos o sentido da decadência
a morte
pedaços de inferno na origem do amor.
E as razões da poesia brotaram, bêbadas, do metal líquido
enquanto a água da língua continua correndo por esse rasgão …
19.08.2007
Etiquetas: OURO MISTURADO COM PRATA
Só para dizer...
minha bela em senão,
súplica de ouro e prata
em corpo de boneca de lata
ficamos aqui
contigo
viemos por um fio
de amor ao pescoço
...
teclado por Inês Mendes, em 03 outubro, 2007
quando nos habituámos e este
branco habitar
a encontrar aqui essa alma
nem ouro nem prata
mas antes
donde brotamos:
lUar
...
teclado por luci, em 05 outubro, 2007
Sempre um prazer ler-te! E sempre um prazer ver a tua presença aqui! ;)
***
teclado por patricia, em 05 outubro, 2007
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