14ª diária
"contaram-me a história que muitos sabem, de um anjo que se apaixonou por uma mulher e que, por tal, desejou a morte para com ela poder viver; a tentação tem asas para nós e atira-nos do alto de um prédio; a música não deve ser o mais importante; nem o teatro nem a pintura; nem escrever é primeiro e fundamental: porque a verdade é insuportável o afirmamos; anotamo-lo porque sem lógica o prédio seria ao contrário e nós eterna desesperança de ascensão; basilar é a mão; agarrar a mão; o olhar; o olhar-te; o corpo; dançares à minha frente e comigo; toda a poesia não vale um beijo e a esperança, não vale a ilusão e a paz de um abraço sempiterno, adormecer no teu colo quente; por isso desafiamos sempre quem quando saímos para um voo; ou preparamos na estante pequenos duetos na vontade de que ela surja para tocar; a sós jamais se morre; é um sofrimento imenso; atroz, é o inferno" eugénio alves da cruz. lisboa. 28 de novembro de 1657
Só para dizer...
toda a poesia não vale um beijo
toda a poesia não vale um beijo
toda a poesia não vale um beijo
toda a poesia não vale um beijo
toda a poesia não vale um beijo
a poesia não vale um beijo
não vale um beijo
vale um beijo
um beijo
teclado por luci, em 30 novembro, 2007
um beijo
teclado por Paulo Alexandre Jorge, em 30 novembro, 2007
engraçado... toda a poesia não vale um beijo, não vale uma conversa, não vale...
toda a poesia do mundo não vale uma vida.
não podiamos estar mais de acordo.
teclado por j., em 07 dezembro, 2007
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