Miolando

27 novembro, 2007

mário cesariny


a hora que a morte me veste bonito neste fraque negro


(finalmente belo apareço translúcido)


não consigo pedir nem mais um momento


um olho segundos mais aberto


inicio de sentir medo em chegar tarde à festa


ao jantar


onde de certeza os apóstolos onde o mestre com certezas


onde tú e a impossibilidade eterna de viver agora tudo o que finalmente sei nos faria feliz


casadaconchada.coimbra.27denovembrode2006

Só para dizer...

  • sou um homem
    um poeta
    uma máquina de passar vidro colorido
    um copo uma pedra uma pedra
    configurada um avião que sobe levando-te nos seus braços
    que atravessam agora o último glaciar da terra (...)

    Mário Cesariny, Autografia, Assírio & Alvim



    tanto tempo já...

    e...será k já telefonou !?:)


    (...

    Acredita na imortalidade?
    Não sei. Quando lá chegar, eu telefono [risos]...


    Mário Cesariny, última entrevista a Vladimiro Nunes

    teclado por Blogger un dress, em 27 novembro, 2007  

  • e nós?
    quando encontramos os nossos mortais poemas, com corpos vivos e tudo?

    desafio para encontro, em Dezembro, antes do Natal, jantar preparatório. convidadmos o poeta? telefonamos?

    beijos para as meninas

    teclado por Blogger Dália Dias, em 28 novembro, 2007  

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