parte.ida
sulquei o mar coei as ondas
espremi as rochas até fazer sangue
mas quando meus olhos se amaram
o marulho embala-me para naufragar
assim desnuda
sem armas
nem despojos
entrego o novelo
que sempre carreguei
depositem-no no cofre salgado
com a combinação que deixei
obrigada
escrito por patricia às
21:43
Só para dizer...
foto: marcelo.borges
teclado por
patricia, em 04 dezembro, 2007
Que maravilhosa fantasia!
Senti o cheiro a maresia que se desprendia daquele "ouriço" que parecia oferecido sem olhar a quem.
teclado por
ninguém, em 05 dezembro, 2007
Patricia
O escritor faz-se (a opinião não é minha) e o poeta nasce. Você nasceu poeta. Não imagina, como a aprecio....Obrigada por tanto que me tem dado
Bjsinhos
teclado por
fernanda, em 05 dezembro, 2007
fernanda
perante estas palavras nem sei o que dizer ou escrever... agradeço e fico contente por dar tanto, mais do que eu imaginava.
obrigada
**
teclado por
patricia, em 05 dezembro, 2007
ninguém
o que me atraiu nesta foto foi exactamente isso: o oferecer sem olhar a quem... a humildade na entrega, o altruísmo na dádiva.
o mar sempre será a minha paixão, fico feliz por se soltar a maresia de cada vez que escrevo sobre ele.
Sinto que lhe faço juz!
beijinhos**
teclado por
patricia, em 05 dezembro, 2007
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