MODELAÇÕES (3)
Um efeito de concha
nautilus (disseste)
Circulámos várias vezes, com risos breves
E a mão aberta
o molde
na fugacidade do que esperávamos.
Quando regressámos, a língua de areia manteve o recorte
contudo
(mais intenso)
o horizonte
trouxe uma ilusão azulada
de raios declinantes
O nautilus aberto
ainda ondeia imóvel no centro de tudo
mas nem acreditamos mais que os corpos sejam duráveis
Etiquetas: foto gil
escrito por Dália Dias às
23:48
Só para dizer...
às vezes não sei se percebo bem, dália. mas gosto de ler. de reler e voltar cá para ler outra e outra vez.
A foto é lindíssima!
***
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patricia, em 09 janeiro, 2008
Círculos de luz...e vós, perseguindo a beleza sem forma sem nome sem tempo nem templo.
Sigo sentada à janela da carruagem, a ternura em fuga comigo.
Obrigada, Dália!
Obrigada, Gil!
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Inês Mendes, em 09 janeiro, 2008
.... Verne não foi tão longe.
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Alberto Oliveira, em 09 janeiro, 2008
não sei se eu mesma percebo bem o que me escreve. trata-se de suspender o modo como as coisas costumam significar e deixar que as palavras nos digam mais e mais, por isso, muito obrigada pelo teu elogio, Patrícia. voltar sempre à espiral dos sentidos, do sem sentido do que dizemos, é o trabalho do poeta. obrigada Inês por viajares comigo!
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Dália Dias, em 09 janeiro, 2008
obrigada, Gil, pela foto.
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Dália Dias, em 09 janeiro, 2008
Que maravilha a conjugação das palavras com a foto. Bela esta viagem.
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Maria Laura, em 11 janeiro, 2008
Este comentário foi removido pelo autor.
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luci, em 12 janeiro, 2008
nautilus aberto curvo concha
alada
claridade
tudo.nada
:) beijo.dália
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luci, em 12 janeiro, 2008
beijo, luci.
a imagem é, de facto, muito boa.as palavras ilustram-na, escrevem-na.
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Dália Dias, em 12 janeiro, 2008
parece que duram cada vez mais, dizem eles.
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Anónimo, em 17 janeiro, 2008
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