do meu amor morto
flores de algodão
silêncios de lume
cavalos de carvão
sopas de queixume
abraços de cais de espera
bancos por barcos na rua
certezas de vidente cega
fendas por lendas à lua
banhos a escaldar
vidros a escorrer
e uma marca nas costas
- para não me perder
escrito por Inês Mendes às
21:33
Só para dizer...
Foto de Lieven van Baelen, em "Blush", de Wim Vandekeybus...
Uma maravilha cravada na minha memória de água turva.
teclado por
Inês Mendes, em 15 fevereiro, 2008
amor meu morto
amor meu trago-te
aqui revolto
à tona da tarde
aqui te trago preso de palavras
aqui tornado aqui náufrago
tão de nós aqui sempre
sempre
sempre
nos dentes
vivo
tão nu
tão des esperado
...
.
.
teclado por
luci, em 15 fevereiro, 2008
olá
minha querida
inês
bailadora
de
pés
e letras de
água............................
teclado por
luci, em 15 fevereiro, 2008
para não se perder a memória
teclado por
entredentes, em 17 fevereiro, 2008
meu amor
em flores
dentes de leão
ao lume poente
do sol ardente
vi cais de espera
que olham o horizonte
vi barcos em rios de gente
que escorrem pelas ruas
vi abraços brotarem
de braços toscos e ternos
vi que a marca nas costas
afinal era no peito
e que espera mãos de veludo
para se deitar no leito
(não te vais perder, ofereço-te o meu porto de cais e a minha bússola cardeal)***
teclado por
patricia, em 17 fevereiro, 2008
e um abraço de lua
- para não te esquecer
..
teclado por
nana, em 19 fevereiro, 2008
muito bonito!
teclado por
ROSASIVENTOS, em 19 fevereiro, 2008
Obrigada pela partilha...obrigada a todos, em especial a ti!
teclado por
Inês Mendes, em 20 fevereiro, 2008
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