frag-men-tada
até gosto desse teu cabelo, indigo, como te disse... ou sou eu que o vejo assim? não interessa agora também. Assim é que és bonita, como eu te vejo. "do you think i'm yours?" Como é que ele pode falar assim joana? caralho, ele há-de morrer, e não conseguir esquecer o que fez. Eu quero-o ver no chão, a chorar, a implorar paz...
Acorda joana. Tens que te deixar dessas coisas. Levanta-te, que é dia de trabalho. Esperam-te as letras, o café da máquina, as pausas do cigarro, deixa esses pensamentos como o fumo que se esfuma da beata. Espera-te o dia, o brilho dos olhos, dos teus acima dos outros. São os teus que têm que brilhar mais, muito mais que os outros. E a merda do dia, do stress do trabalho, da paranóia do patrão, é isso que te espera joana. E tu vais, com sorriso nas bentas, nariz empoleirado de fronha ao ar. É teu o dia joana. Joana...
foi assim que ele te deixou, fragmentada, crua. E quando é que volta? Havias de pintar as paredes de verde maça. É a cor oposta do vermelho sabias? Havias de te vingar, eu ajudo-te, já tenho um plano joana. Um plano vermelho, encarnado, bem quente e doce Joana. PÁRAAAA!!! Quem és tu joana? Como é que acabaste a falar contigo própria? Vai ver um médico joana, isto não pode ser normal. Não existe cabelo indigo, não existe joana, é tudo raíz da tua loucura joana. Vai, já. A parede já é verde... de caminho é tarde, que ele volta.
sinto falta daquele sol...
Só para dizer...
joana, personagem original que nasce de uma série de retratos fraccionados...
de nome, frankenstein series
teclado por joel faria, em 20 fevereiro, 2009
joana joel
joel joana
cabelo indigo
café da máquina
e letras soltas
frag-men-tadas
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teclado por patricia, em 23 fevereiro, 2009
puzzlelíndrico! :)
bela escrita a
tua - foto dentro!!
beijo
teclado por ~pi, em 24 fevereiro, 2009
Essa Joana parece-me alguém... depois não querem que mande bocas
teclado por Anónimo, em 11 março, 2009
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