Miolando

22 junho, 2010

O horizonte tem cisternas ocultas e
as casas em cascatas, arrumam-se em níveis de conquista.

Planos de cibelles, femininos,
definem-se
na geometria da avenida Istiklal.
Ruas muito ocupadas, o ângulo decadente e
as tábuas incendiadas.

As janelas não existem para dentro,
cenários na agitação urbana, onde

a luz da tarde dança
correndo para junto das medusas do Bósforo.

A água faz-se, então, o espelho negro

onde flutuo rodopiante,
mas sem ti.

Só para dizer...

  • "poême" de saudade.

    o perfume homónimo da Lancôme é cheio de contrastes como as figuras de estilo deste belo texto.

    teclado por Blogger Claudia Sousa Dias, em 19 julho, 2010  

  • a luz da tarde
    seja de que tarde for
    dança sempre comigo
    e leva-me para a noite
    num abraço demorado.

    saudades*

    teclado por Blogger patricia, em 04 outubro, 2010  

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