O horizonte tem cisternas ocultas e
as casas em cascatas, arrumam-se em níveis de conquista.
Planos de cibelles, femininos,
definem-se
na geometria da avenida Istiklal.
Ruas muito ocupadas, o ângulo decadente e
as tábuas incendiadas.
As janelas não existem para dentro,
cenários na agitação urbana, onde
a luz da tarde dança
correndo para junto das medusas do Bósforo.
A água faz-se, então, o espelho negro
onde flutuo rodopiante,
mas sem ti.
Só para dizer...
"poême" de saudade.
o perfume homónimo da Lancôme é cheio de contrastes como as figuras de estilo deste belo texto.
teclado por Claudia Sousa Dias, em 19 julho, 2010
a luz da tarde
seja de que tarde for
dança sempre comigo
e leva-me para a noite
num abraço demorado.
saudades*
teclado por patricia, em 04 outubro, 2010
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