31 outubro, 2007
30 outubro, 2007
diária (4)

29 outubro, 2007
26 outubro, 2007
diária (3)

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diária (2)

24 outubro, 2007
23 outubro, 2007
diária (1)

20 outubro, 2007
leve.antar
16 outubro, 2007
REVE
imóvel
uma impressão algo vegetal
de carvão frágil
Então, um resgate de azul
eclode sobre o fundo
da caverna
onde
existimos
15.10
Etiquetas: abraço para todos, em forma de post...
13 outubro, 2007
odisseia no espaço
encontrámos a lua
crescente
rugosa cratera
Vamos caminhar
Revistar
calçámos as botas de explorador
e com os pés am ângulo raso
caminhámos
Estou aqui
Eu também
Então anda
e andámos
passo a passo
pés de crude
carimbo na terra
branca seca
a certa altura
Onde estááááááaás?
(perdi-me)
Estou aquiiiiiiiiiiiiiiiii
(prendeu-se)
à espera
NÃO, espera
tarde de mais...
veio com lanço
perna de ângulo obtuso
passou a recto
e na explosão
a lua saiu minguante
saltaram-me as botas
caí numa cratera
aterrei numa rede
lua em cheio
e depois um urro
prolongado
estendido no ar
Há vida
concluí
Qual é o caminho de volta?
10 outubro, 2007
sem imagem a olho nua
Se ao olhar o horizonte te veria
não saberia dizer
pelo que o horizonte
é mais do que uma linha que se traça
Se ao olhar no fundo dos teus olhos te veria
não saberia dizer
pelo que os olhos guardam
mais do que o que se pode conter
mais do que o que se pode contar
Se ao me perguntares queres ouvir
não saberia dizer
pelo que as palavras se soltam
e fogem e voltam livres
en.demo.aninhadas
Se ao olhar o horizonte
me perguntares o que guardam os meus olhos
não saberia dizer
mas saberia chorar
as palavras
que não proferidas
se tomam por feridas.
07 outubro, 2007
Árvore
seira da paz prometida
mármore devorador
umbigo da terra
ouvido interior
súplica e olvido
eu, entre pedras e perdas
perdido
.....................................arvoando
05 outubro, 2007
02 outubro, 2007
AURS MESCLATZ AB ARGEN
Os teus dedos oxidaram uma espécie de tenacidade quando
habituámos os nossos corpos
sólidos à luz escura
e a espera (o tempo?) tornou-se, de repente, um fim.
satisfizemos o movimento em enlaces precários e
assim, naturalmente, nos preparámos para viver outros modos de ausência.
Nem de ouro ou prata, mas com as matérias que fundes,
dobrámos o sentido da decadência
a morte
pedaços de inferno na origem do amor.
E as razões da poesia brotaram, bêbadas, do metal líquido
enquanto a água da língua continua correndo por esse rasgão …
19.08.2007
Etiquetas: OURO MISTURADO COM PRATA